O sol já havia se posto atrás da montanha, companheira de dia-a-dia, paisagem amiga.
As crianças ocupavam o banheiro para o banho, tirar a poeira e as marcas das brincadeiras.
Nanda continuou sentada na varanda da frente do abrigo, olhava a noite chegar, amiga do silêncio e da escuridão, que trazia pela mão o medo do futuro e a solidão.
O banho não podia esperar, o jantar ia ser servido, a barriga reclamava.
O cheiro do sabão nunca abandonaria Nanda, pelo resto da vida, tinha certeza.
Marca de uma infância sem esperança, sem futuro.
A rotina do dia marcava seu passo pelos corredores compridos da ala dos quartos. Parada na porta podia ouvir as amigas, no momento de delícias da infância e da inocência.
Roupa trocada, cabelo arrumado, cores iguais, sabores também. A sopa de carne, pão e leite completavam a noite.
O som da voz das amigas, os risos faziam encher o seu coração de um pouco de alegria. Um coração sofrido pelo abandono, triste pela falta de carinho, do amor incondicional, Que só os pais podem dar. Que coisa, só os pais.
Apesar da tenra idade, os sete anos já haviam se completado, entendia bem das coisas, esperava esse amor e pelo dia que as cores, os odores e os sabores seriam outros, e a vida se encheria de sorrisos e alegria.
As crianças ocupavam o banheiro para o banho, tirar a poeira e as marcas das brincadeiras.
Nanda continuou sentada na varanda da frente do abrigo, olhava a noite chegar, amiga do silêncio e da escuridão, que trazia pela mão o medo do futuro e a solidão.
O banho não podia esperar, o jantar ia ser servido, a barriga reclamava.
O cheiro do sabão nunca abandonaria Nanda, pelo resto da vida, tinha certeza.
Marca de uma infância sem esperança, sem futuro.
A rotina do dia marcava seu passo pelos corredores compridos da ala dos quartos. Parada na porta podia ouvir as amigas, no momento de delícias da infância e da inocência.
Roupa trocada, cabelo arrumado, cores iguais, sabores também. A sopa de carne, pão e leite completavam a noite.
O som da voz das amigas, os risos faziam encher o seu coração de um pouco de alegria. Um coração sofrido pelo abandono, triste pela falta de carinho, do amor incondicional, Que só os pais podem dar. Que coisa, só os pais.
Apesar da tenra idade, os sete anos já haviam se completado, entendia bem das coisas, esperava esse amor e pelo dia que as cores, os odores e os sabores seriam outros, e a vida se encheria de sorrisos e alegria.
10 comentários:
Que texto lindo e emocionante Ana!
Beijaooo da Morena!
Cores, odores e sabores.. profundo isso...
Ain... que lindo Aninha!!
ME bateu uma saudade danada, e eu vim ler vc um pouquinho!!!
Lindo e lindo seu texto!!!
Beeijooooooos
*Esperando um texto seu pro troca-troca...
Eu já disse que adoro o tei blog??? srrs
Pois é, adoro mesmo. Lindo texto...parabéns.
Bjo grande e excelente fds.
Se cuida!!!
Tocante! Interessante como ele comove, chega a deixar triste, mas ao final lança um ar de esperança. A esperança que todos nós sentimentos em diversos momentos da vida. Beijos.
Muito bonito e feito para emocionar e refletir!
(Claro que pode usar o post, viu? Coloquei o selinho, também!)
beijos!
http://meninadecachos.blogspot.com/
"Cores,odores e sabores"...
Parei pra pensar em todas as cores,os odores e os sabores que me remetem ao meu passado saudoso e que em muitas vezes,não os terei da mesma forma ou intensidade hoje,depois de adulta.
De certo não são encarados da mesma forma,mas com certeza,a sensação causada é extraordinária.
E aquele amor...Hmmm Ah aquele amor que se espera...E com ele nasce uma esperança de que ele venha e que muitos outros...
bjus
amei
Lindo!!!
bjos
Ai... minha primeira visita aquie vi que seu filho vai ser reprovado... espero que consigolidar com isso da melhor forma...
De qualquer forma.. lindo texto!
Beijocas
Ana, esse texto é lindo!!!
Como sempre a senhorita escrevendo mto bem e mto bonitooo!!!
Como vc esta??espero q esteja bem..que seu filho esteja melhor, mais animadinho!!!!
Saudades!
Beijocas da Loira
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