-Um suco, por favor.
-Pois não senhora, respondeu o garçom se afastando.
-um chope, bem gelado, falou a voz que vinha da mesa de trás.
Ela parou um momento, chope àquela hora do dia?
Eram 10h30min de um sábado de sol.
Ela havia caminhado 1 hora, estava suada e cansada, mas o exercício, a deixava disposta.
Mas, chope era muito cedo, mas gosto é gosto.
-Obrigado, respondeu a voz.
Estranho conhecia aquela voz, ficou intrigada, de onde?
Ficou pensando por alguns instantes... Ah! Era o vizinho do andar de cima, o dono da bicicleta azul e da perna cabeluda, riu para si mesma do pensamento.
Conhecia a voz sim, mas ela não tinha dono só uma perna, que ela tinha visto da varanda do seu apartamento, conversando com as plantas e com um gato, a bicicleta bem ficava estacionada na varanda.
Seu suco havia chegado, mas a voz e a curiosidade desviavam a sua atenção, não podia virar, ele podia estar olhando, e ia dar a maior bandeira, horrível.
Procurou arrumar a cadeira mais na diagonal, quem sabe conseguiria seu objetivo, ver o rapaz.
-A senhora quer ajuda? a cadeira esta lhe incomodando? perguntou o garçom, solicito.
Quem sabe era a deixa, poderia ver o seu vizinho misterioso.
-Sim, por favor, e cadeira está um pouco bamba.
O garçom, trocou prontamente, chamando outro garçom para agilizar a troca, o rapaz se postou bem em frente do alvo, não permitindo sua visão, ação frustrada.
- Pode ficar com o troco, foi a única coisa que ouviu, era a voz deixando o local.
Nossa tinha armado toda uma confusão e não conseguiu ver o dono da voz do andar de cima.
Pagou a conta e caminhou para a saída.
Um pneu furado, a bicicleta azul estava parada bem a sua frente e abaixado, um rapaz loiro, alto, vestindo bermudas, uma camiseta casual, mas de bom gosto, e chinelos.
Passou olhando, àquela altura a curiosidade era maior que a timidez e acabou chamando a atenção de um para de óculos de aço. Em baixo deles uns lindos olhos verdes a observavam, era o dono da voz, o vizinho do andar de cima.
Ela não falou nada, só olhou, caminhou alguns metros e entrou no prédio. Fechando a porta atrás de si, mas sem antes ver a voz caminhando, carregando sua bicicleta avariada.
Conseguiu ver o olhar acompanhado de um sorriso em sua direção, retribuiu o sorriso, fechou a porta e subiu as escadas.
Mais tarde do seu apartamento, ouviu a conversar de um rapaz com seu gato.
-Hoje Conheci uma "gata".... Acho que vou gostar desse prédio.
Embaixo ela escutou rindo.
11 comentários:
acho que tbm vou gostar desse prédio
adorei o conto e o blog. parabéns!
Ahh, q lindo! Adorei o conto!
Tenha uma otima semana
Beijaooo da Morena!
Eu também tenho uma bicicleta azul, mas que pena não sou o cara. Belo texto. Bj
Ficção ou realidade? rs Bjs!
Que delícia de história! Agora conta pra gente... Foi um sonho? Uma história pra se contar ou vc realmente tem esse vizinho??
veijooooo
Enqnto lia fui imaginando a cena, o encontro, a lanchonete, o prédio e a bicicleta azul... Acho que vamos ter mais lindos post's!!
Beeijos
Adoro essas histórias. Gostei do blog. Vou voltar por aqui.
Lara Costa
http://pintandoasunhas.zip.net/
Adorei o conto !
Gostei do Blog !
Bj´s
Sabado passado eu tomei cerveja mais ou menos entre as 7 e 8 da manha.
AHUiahaiuhA
Passei a noite sem dormir..Praticamente uma continuação da sexta!!!
Bom conto!
podia achar um desses no meu prédio novo né?!
ai ai ai
bjs chuchu
Nossa que gostoso foi ter lido seu post,sabia...me fez recordar de um certo prédio e de uma certa voz que me perseguia em casa,mas não sabia de qual janela era...Se da janela de cima,se a de baixo ou se duas janelas de baixo ou as duas janelas de cima kkkkkkk
beijos...
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